Monday, July 26, 2010

Eu pretendia escrever algo profundo...Algo que tocasse a quem lesse; que provocasse uma impressão seja ela qual for.
Pretendia usar as palavras diferentes que conheci por estes dias e socializá-las com as antigas. Também pensei em, de repente, inovar: neologismo? Talvez, pretendia a fusão do caos com a quietudo que precede o caos.
Pensei em algo intimista, que pudesse forjar uma aproximação... No entando percebi que não existe profundidade no que escrevo...No fim tudo cai por terra: Caio eu e minha pretensão, caem as palavras novas e tropeçam as velhas...Cai tudo, menos a intenção sempre presente...A intenção presente nas reticências e no silêncio ( o não dito).

Friday, February 12, 2010


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A nossa cultura impõe que o término de algo significa o fim, mas depois do fim sempre existe uma bifurcação que nos leva a dois caminhos: medo e desespero ou expectativa e fé no novo.
Neste momento opto pela segunda opção... Fácil não é....O fim é doloroso...Irresistivel e avassaladora é a sensação do chão nos faltar, de que não nos resta mais nada e começar de novo parece um grande desafio como dos primeiros passos.
A voz embarga, os olhos se umedecem, os olhos desviam e o peso de séculos nos atingem com a visão do não-restar-nada...Mas resta sim... Resta...sobra a lembrança do carinho, dos dias difíceis...Da docilidade e crueza...Do visceral e angelical...
Resta eu...Resta você em novos caminhos...
Como criança tatear no escuro a procura da mão que não está mais lá e, por fim aprender a esbarrar, cair e levantar.

Dançando no escuro lembro dos erros e acertos... Sozinha no escuro descubro uma nova pessoa.

Thursday, June 05, 2008



Certa vez em um programa de entrevistas um tatuador- que já havia tatuado todo o seu corpo e rosto e apenas as mãos permaneciam intactas revelar um local onde não foi possível tatuar.

Esse rapaz disse algo curioso que hoje trago: ao ser questionado sobre o fato de somente suas mãos estarem livres das tatuagens ele respondeu que havia feito, sim ,tatuagens nas mãos, porém elas desapareceram e acrescentou: "onde Deus escreveu o homem não rabisca".

Achei muito curioso, mas apesar disso a cultura hindu tem o belo hábito de tatuar com henna as mãos das jovens, não obstante tratam-se de orações a serem feitas com um fim específico para alguma festa ou casamento. Nas palmas das mãos são depositadas, através destes "rabiscos", todas as esperanças, fé, amor e desejos que uma jovem possa carregar...Nossas mãos, nessa situação, passam a ser a ponte entre nós e o divino; entre o que eu posso, quero e o que necessito ou espero de alguém...

Neste momento rabisco mentalmente minhas mãos com orações, pedidos....Almejo que cheguem aos céus trazendo paz para todos nós...

Não podemos 'rabiscar' onde Deus escreveu diz o tatuador, mas quanto a reescrever a nossa história? Nada de determinismos, tudo é possível e eu creio, adoro e espero.

Shalon!

Thursday, March 27, 2008





Busco incessantemente o novo, o invisível, pois acredito nele. Busco não a perfeição, mas o aperfeiçoamento de minhas idéias e sentidos...Nesta busca hoje, algo frustrou-me, porém não desistirei. Eu creio, adoro e espero e não desistirei.


Parece loucura e talvez seja já que o conceito fora criado pelo homem, não obstante existem muito mais coisas além da interpretação humana, coisas, locais, situações, em que nossos conceitos prontos e embalados não competem. De nada valem.


Eu espero, sou paciente. E enquanto espero procurarei tornar-me uma pessoa melhor. Um ser humano decente e amigo para ser digna de minhas buscas.


Uma boa semana - quase final de semana - a aqueles que por aventura por aqui passarem.


Shalon!

Monday, March 17, 2008



Olá, após muito tempo retorno, mas não só. Retorno acompanhada de nada mais, nada menos que o casal da fortuna/sorte indiano. Trata-se de Lakshmi e Vishnu. A lenda conta que Laksmi, assim como Venus foi criada da espuma do mar. Vishnu apaixonou-se por ela e juntos atravessaram gerações e reencarnações juntos. Ele são a prova ou o mito, como quiseram, do amor transcendental, aquele que não vê barreiras e sobrevive ao tempo.

No tempo em que vivemos onde tudo é tão descartável nesta sociedade de plástico é bom pensar em algo duradouro, alías a única coisa que não se gasta ou pelo menos não deveria gastar-se: o amor.

Que possamos crer ao meno neste casal e pedir que boas energias nos abençoem e transfiram a nós um pouco desta fé no próximo, nesta fé em nós, nesta fé no amor. Que assim seja!

Shalon

Monday, August 27, 2007


Viver. Eu vivo. Ou como descartes "penso. logo existo". Eu penso, existo e reflito sobre essa breve existência que por vezes ouso crer ser eterna. Na informação (ou desilusão para outros) da falsidade dessa intenção eu procuro prestar cada vez mais atenção ao que se pasa ao meu redor. Eu tenho muitas urgências em mim...Elas gritam comigo, me expõem, jogam na minha face meus erros e o tempo que perco com coisas que não fazem o menor sentido para e na minha existência.

Devo amar apenas sem a constante exigência de uma prova desse amor...devo parar de cobra do outro o que não faço por mim. Eu penso sobre a minha existência, minha breve existência e percebo muitas evoluções, mas muito a fazer ainda...Procuro, busco mudar meus pensamento enraizados de costumes que não condizem com o que sou agora, com o que pretendo para meu futuro.

Quero amar apenas, sem preconceitos, exigências...Quero me perder no etéreo...Reconhecer e admirar a efemeridade e não mais lamentar, pois tudo passa...O bom passa, o ruim passa....Eu passo e aquilo que amo, que conquisto, que ajudo, também passa por mim... Renovado renovando a mim, a ele, ao mundo.

Família é tudo e eu aprendi a entender e respeitar cada gesto ou palavra outrora mal interpretados e verificar a intenção. Ninguém, muito menos os mais próximos, desejam o nosso mal....Falta muito ainda, mas sei que vivo. Penso sobre essa existência. E amo tudo que existe. E você caro leitor? Que fazes?

Boa semana a aqueles que por ventura por aqui passarem.

Wednesday, August 15, 2007


Proponho um pacto...


Façamos um pacto de olhar sempre nos olhos, de amar acima de tudo a si, mas também a todos. Um pacto, uma jura (já que inventaram essa palavra vamos usá-la) de ajuda, de dedicação a cegueira humana que impede de nos vermos verdadeiramente.

Nos acostumamos com nossas prioridades, nossas necessidades, anseios, desejos, prazeres, porém deixamos para trás, abandonada num banco qualquer a nossa ssência.

Eu estou aprendendo a ser. Aprendendo a sentir, a me sentir.

Aos poucos faço a descoberta mais mágica do universo: eu.

Eu proponho um pacto de idéias, de postura diante à vida.

Proponho e espero que todas as pessoas possam vivenciar sua essência e perceber quem somos, mas para tanto, antes de qualquer coisa eu proponho um pacto de amor a tudo que existe.

Boas energias para aqueles que por ventura por aqui passarem.

Shalom!